sábado, 20 de agosto de 2011

Política de tirar viciados à força das ruas


     O uso de drogas é um problema grave com o qual convivemos diariamente, seja nas notícias de jornal, nas ruas ou na própria família. Diversos tratamentos existem, mas os dependentes nem sempre concordam livremente em fazê-los, o que demonstra falta de sobriedade e a necessidade da existência de uma intervenção superior.
     A capacidade de pensar e discernir é obviamente afetada por qualquer tipo de droga, desde álcool à metanfetamina. A sensação de estar fora da realidade conhecida como "high", muito citada em músicas americanas, junto às substâncias químicas das drogas levam o usuário ao vício. O controle a que o viciado é submetido é tão grande que o faz capaz de qualquer coisa para conseguir mais e mais drogas. Então o tratamento é necessário, não importa se o paciente concorda. Do mesmo jeito que não deixamos uma criança tomar certas decisões por não confiarmos nos seus julgamentos, também não se deve ouvir uma pessoa que está fazendo uso de alucinógenos que fazem mal. Até porque a tendência dessa autodestruição é a morte.
     As chances de um viciado se curar sozinho são mínimas. Eles precisam de ajuda física e psicológica da família, de amigos, médicos e psicólogos. Quando não há esse tipo de estrutura a experiência já fica comprometida e necessita de um cuidado especial. Os usuários de drogas que ficam nas ruas não possuem amparo nem pessoas que os estimulem a melhorar, já que são dependentes e convivem com outros na mesma situação. Então é necessário que o governo faça jus ao direito à dignidade humana e à integridade física e tire as pessoas dessa situação de risco. Coloquem-nas numa clínica de reabilitação, mesmo que à força, para se tratar antes que seja tarde demais.
     Os danos causados pelas drogas não esperam os efeitos "agradáveis" passarem e a razão voltar. Por isso, é preciso cuidar dos dependentes químicos e prezar por suas vidas quando estes não se encontram capazes de fazê-lo. Um tratamento é melhor do que nenhum e eles provavelmente agradecerão pelo seu "direito de ir e vir" às drogas ter sido tirado.

sábado, 6 de agosto de 2011

?



Não direi que me arrependo. Acho que essa não é a palavra certa. Se não estaria dizendo que queria voltar atrás se pudesse e isso não é verdade. Por mais que tenha saudade de algumas coisas, sinta falta de outras, eu realmente não passaria por tudo de novo só por essa minoria de lembranças. Concordo que foi necessário que tudo acontecesse porque apesar de hoje eu não saber o que eu quero em várias áreas da minha vida, eu sei definir o que eu NÃO quero. E eu não queria viver daquele jeito. Talvez meu erro seja sempre planejar demais, sonhar demais, querer demais. Traçar todo um futuro de acordo com outra pessoa, mesmo que ela não pareça tão entusiasmada com isso. Querer mudar seu jeito, mesmo que pra melhor. Às vezes as pessoas não querem o melhor pra elas mesmas. Deixa como está, respira, anda, vive mesmo. Então que cada um viva do seu jeito, como era antes, como se nada tivesse acontecido. Como se uma perda não fizesse falta, como se não fosse uma perda. Era feliz antes, será agora também, mesmo que seja um pouco mais difícil se reerguer. Afinal, o mundo não espera que você se levante. Nossa energia, nosso entusiasmo, nosso tempo acaba. E eu não quero entregar meu tempo todo à inutilidade. Ainda bem que acabou.

"Não olhe pra trás..o mundo começa agora.. aah apenas começamos.."

Violência nos games



     Ao vermos cenas de violência e sexo na Tv a nossa primeira reação, se houver crianças no lugar, é trocar de canal ou tirá-las de lá por considerarmos "cenas impróprias" para a idade. As mesmas cenas podem estar presentes em jogos de videogame contando ainda com a interação dos usuários. É preciso evitar que essa "violência fictícia" se torne real.
    Quando uma mãe compra brinquedos educativos para o filho, ela quer que ele aprenda com aquilo. Alguns desenhos estimulam a amizade, a união e a importância de fazer o que é certo. O contraste surge quando o jovenzinho vê que pra conseguir pontos e ganhar em um jogo terá que roubar carros e atropelar velhinhas. O ar de poder, dominação e superioridade que o jogo passa estimula a criança a preferir esse gênero violento a outros. E até sete anos de idade há confusão entre realidade e ficção. O resultado? Crianças pulam de janelas ao achar que podem voar como o Superhomem, se transformar em monstros que nem o Ben 10 e ao crescer violentar prostitutas achando que é direito delas.
     Do mesmo jeito que podem atrapalhar, há jogos que ajudam o desenvolvimento infantil. Derrubar dragões e até extraterrestres pra salvar "seu" irmão ou uma princesa podem trazer influência positiva e estimula, além da coordenação motora, o lado sentimental. Sem sangue, sem muito realismo e com algum objetivo realmente importante, jogos podem ser muito divertidos sem comprometer a consciência dos que fazem seu uso. Alex Kidd, Super Mario fizeram e fazem fãs em todo o mundo até hoje sem partir pra nenhum apelo contra a ética e a integridade humana.
     É inegável que jogos violentos não tragam benefício pra jogadores de nenhuma idade. E pior ainda quando são crianças, ensinam valores errados e influenciam seus comportamentos. Devemos proteger nossas crianças desse tipo de mídia fútil que prega a ilegalidade e desrespeito ao próximo para o bem delas e o nosso. Afinal, podemos encontrar com algum personagem-vilão no caminho de volta pra casa.

Imagem: "Manhunt 2" pra PlayStation 2.