sexta-feira, 20 de maio de 2011

Luto.



 Odeio violência. Odeio todos os idiotas que fazem uso dela pra camuflar sua covardia, mente e personalidade fracas. Falar sobre Justiça ou Destino eu não sei. O que acontece de fato é que mais uma vítima se vai! Uma de tantas outras, números que a gente se acostuma, mas não deveria. Tudo é briga, tudo é tentativa de atingir ao próximo, pelo amor de DEUS, onde a gente vai parar? Quem foi não volta mais, e junto se vão todos os sonhos e perspectivas. Não, não vale a pena. Ainda dizem que o homem é um ser racional. Com uma capacidade de pensar dessas eu preferia ter nascido um pônei, um bicho-preguiça ou qualquer outra coisa que me livrasse desse medo de outros iguais a mim. Dor, sofrimento, revolta. Tem idéia do efeito borboleta dessa energia negativa? Família, amigos, colegas de trabalho que terão que aprender como superar a perda e a saudade da pior forma possível. Pôr um filho no mundo sem saber se ele vai voltar quando for pra escola, se algum demente não vai machucá-lo. Se eu me vigio sempre pra não passar dos limites, pensando sempre nas consequências, por que os outros não fazem isso?
Enfim. Palavras não explicam o resultado de atitudes desse nível. Um homem bom, trabalhador, honesto e querido por todos. Morto de forma fria e cruel pelo próprio cunhado-compadre por defender a sua família.
Fica com Deus, primo.
Lá não tem armas, violência, falsidade, infelicidade ou inveja. Lá você vai poder ficar tranquilamente sem medos ou preocupações nos olhando e guiando. Rezaremos por você. Saudades eternas.

Antônio Carlos Mendonça de Menezes - Luluzinho   18/05/2011.